A infância medicalizada – Discursos, práticas e saberes para o enfrentamento da medicalização da vida

Atualmente, há uma imperiosa necessidade de reflexão sobre a transformação de características naturais do ser humano, em especial a criança, em patologias, por meio do uso excessivo de medicamentos. O Brasil é um dos países em que essa “patologização da vida” tem sido mais intensa e extensa, despontando nas estatísticas como um dos maiores consumidores de substâncias psicoativas legais. A medicalização e seus efeitos são os pilares deste livro, que reúne uma série de estudos e pesquisas na área, voltados para o questionamento de como os problemas afetivos e pedagógicos que atingem as crianças são ignorados e substituídos por diagnósticos de transtornos de ordens diversas. Faz-se necessário problematizar as consequências dos diagnósticos em que o ser humano, sua individualidade e subjetividade são anulados a partir do conceito de patológico. Nesse contexto, o fenômeno da medicalização tornou-se uma questão de política pública de saúde e, como tal, precisa ser pensada em termos éticos e sociais, a fim de que possamos priorizar a promoção de qualidade vida para a população.

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