Felicidade: Possibilidade ou obrigação? Uma discussão sobre os modos de apropriação da felicidade na sociedade contemporânea

Período 2016 - 2017 (finalizada)

A felicidade, na maior parte das vezes, costuma ser compreendida como um mero prazer, uma satisfação de desejos preexistentes, e frequentemente banais, quando poderia ser vista como uma espécie de contentamento reflexivo mais profundo, um projeto de examinar desejos tanto quanto satisfazê-los. O tema da felicidade não é novo, muito pelo contrário, durante anos estamos tentando entendê-la e, por vezes, defini-la. A busca por ser feliz sempre fez parte da condição humana. Uma busca que impulsiona conquistas e interesses. Tal busca parece estar ganhando contornos específicos nesta virada de século, sendo atravessada pelo alarido do consumo e da premência de tempo. Ser feliz aqui e agora. Ser feliz hoje a qualquer preço. Ser feliz sempre e a todo momento parecem ser jargões bem familiares na contemporaneidade. O que na realidade estamos tentando problematizar nesta corrente pesquisa é o modo de apropriação desta questão da felicidade, ou seja, o quanto tal experiência se mostra como uma possibilidade humana ou uma obrigação constante e rotineira em busca da adequação aos parâmetros apresentados pelo capital. Tais questões são de imperiosa importância para o campo psi, já que toda e qualquer questão que se pretenda refletir sobre a felicidade, coloca o sujeito como centro de análise e discussão.

 

Saiu no Jornal UFC, uma matéria sobre a "Pesquisa da Felicidade". Reconhecimento é resultado de união, dedicação e muito esforço.

Abaixo o link da versão online da matéria:

http://pt.calameo.com/read/002883978fc09e130940f