
O Grupo de Estudos (RE) PENSANDO A MORTE: UMA ANÁLISE SÓCIO-HISTÓRICA SOBRE A RELAÇÃO DO HOMEM COM SUA CONDIÇÃO DE FINITUDE é uma iniciativa do LAPFES (Laboratório de Estudos em Psicoterapia, Fenomenologia e Sociedade), e foi elaborado a partir de um trabalho de Monografia apresentado como Conclusão do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará no período de 2018.1, bem como, a partir de algumas inquietações sobre a questão do distanciamento e dificuldade de tematizar a própria morte na contemporaneidade e de como as atitudes do homem vem se construindo ao longo de quatro longos períodos. A partir destas reflexões, o objetivo deste grupo é contribuir com discussões que permeiem a temática da morte e seu percurso sócio, histórico e cultural.
Metodologia
Grupo aberto, com encontros semanais, totalizando 08 (oito) encontros, constituídos pela análise e discussão dos textos, pressupondo a leitura prévia do conteúdo a ser trabalhado. Para alcançar a experiência de aprendizagem e a confecção dos certificados, será aferida a frequência dos participantes.
Cronograma
13/08/18 - CAPÍTULO 1 - ANTIGUIDADE: A QUESTÃO DA MORTE E SEU PERCURSO HISTÓRICO
20/08/18 - CAPÍTULO 1 - ANTIGUIDADE: A QUESTÃO DA MORTE E SEU PERCURSO HISTÓRICO
27/08/18 - CAPÍTULO 2 - IDADE MÉDIA: NOVA CRENÇA, NOVOS CAMINHOS
03/09/18 - CAPÍTULO 2 - IDADE MÉDIA: NOVA CRENÇA, NOVOS CAMINHOS
10/09/18 - CAPÍTULO 3 - IDADE MODERNA: PERCURSO HISTÓRICO ENTRE A SOBERANIA DA FÉ E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
17/09/18 - CAPÍTULO 3 - IDADE MODERNA: PERCURSO HISTÓRICO ENTRE A SOBERANIA DA FÉ E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
24/09/18 - CAPÍTULO 4 - O FENÔMENO DA MORTE NA CONTEMPORANEIDADE
01/10/18 - CAPÍTULO 4 - O FENÔMENO DA MORTE NA CONTEMPORANEIDADE
REFERÊNCIAS
ALVES, G. V. da S.; FERNANDES, F. P. F. Impacto da peste negra na Europa. s/d. Disponível em :<https://www.cepae.ufg.br/up/80/o/TCEM2014-Historia-GabrielVieiraSilvaAlv.... Acesso em: 04 mai. 2018.
ARIÈS, P. História da morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos dias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
AQUINO, T. A. A. de et al. Falando de Morte e da Finitude no Ambiente Escolar: Um Estudo à Luz do Sentido da Vida. Psicologia Ciência e Profissão, v. 34, n. 2, 2014. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141498932014000200004&script=sci_ab.... Acesso em: 01 mai. 2018.
AZEVEDO, A. K. S.; PEREIRA, S. M. A. O luto na clínica psicológica: um olhar fenomenológico. Clínica & Cultura, v. 2, n. 2, p. 54-67, 2014. Disponível em:<file:///C:/Users/verdao/Downloads/1546-5159-1-PB%20 (1). pdf>. Acesso em: 01 mai. 2018.
BEAUVOIR, S. Uma morte muito suave. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
BECKER, R. M. A dança em cima do túmulo: O imaginário da morte enquanto fenômeno cultural. Revista Anthropológicas, v. 19, n. 2, 2011. Disponível em: <http://www.revista.ufpe.br/revistaanthropologicas/index.php/revista/arti.... Acesso em: 18 ago. 2017.
BELLATO, R.; CARVALHO, E. C. de. O jogo existencial e a ritualização da morte. Revista latino-americana de enfermagem, v. 13, n. 1, p. 99-104, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692005000.... Acesso em: 20 mai. 2018.
CAETANO, D. J. O Medo da Morte na Idade Média: uma visão coletiva do ocidente. Belém: Litera Cidade, 2012. Disponível em: <https://editoraliteracidade.files.wordpress.com/2012/03/medodamortedhiog.... Acesso em: 08 ago. 2017.
COMBINATO, D. S.; QUEIROZ, M. de S. Morte: uma visão psicossocial. Estudos de Psicologia, v. 11, n. 2, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2006000.... Disponível em: 15 abr. 2018.
CANASTRA, C. A morte: abordagem interdisciplinar. 2007. 171 f. Dissertação (Mestrado em Bioética Teológica) - Faculdade de Teologia, Universidade Católica Portuguesa. Porto, 2007. Disponível em: <https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/5757/3/Tese%20final%20f.... Acesso em: 12 ago. 2017.
COSTA, I. L. S. A transição da Idade Média para a Idade Moderna: uma análise crítica. 2017. Disponível em: <http://revistatempodeconquista.com.br/documents/RTC19/IVESCOSTA.pdf>. Acesso em 13 ago. 2017.
COULANGES, F. de. A cidade antiga. Tradução de Frederico Ozanam Pessoa de Barros. Versão para e-book, 2006. Disponível em: <http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/cidadeantiga.html>. Acesso em: 15 ago. 2017.
DANTAS, J. B. O desafio de ser mortal: um ensaio sobre a questão da morte na atualidade. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 10, n. 3, p. 898-910, 2010. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-428120.... Acesso em: 08 mai. 2018.
______. Angústia e existência na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2011.
DELUMEAU, Jean. O medo no Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
DIAS, M. T. Entre a vida e a morte: a finitude na clínica existencial-humanista. In: FEIJOO, A. M. C. Tédio e finitude: da Filosofia à Psicologia. Belo Horizonte: Fundação Guimarães Rosa, 2010.
DOS SANTOS, S. F. Ritos Funerários na Grécia Antiga: Um Espaço Feminino, Rio de Janeiro. In: I CONRESSO INTERNACIONAL DE RELIGIÃO MITO E MAGIA NO MUNDO ANTIGO & IX FÓRUM DE DEBATES EM HISTÓRIA ANTIGA, 1984-2615., 2010, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: UERJ, 2010. p. 384-365.
FEIJOO, A. M. C. Tédio e finitude: da Filosofia à Psicologia. Belo Horizonte: Fundação Guimarães Rosa, 2010.
FLORI, J. Guerra Santa. Formação da ideia de cruzada no Ocidente cristão. Tradução de Ivone Benedetti. Campinas: Editora da Unicamp, 2013.
FREITAS, J. de L. Luto e fenomenologia: uma proposta compreensiva. Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies, v. 19, n. 1, 2013. Disponível em:<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-686720.... Acesso em: 19 mai. 2018.
GIACOIA JÚNIOR, O. A visão da morte ao longo do tempo. Medicina (Ribeirão Preto. Online), São Paulo, v. 38, n. 1, p. 13-19, 2005. Disponível em:< https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/418/419>. Acesso em: 18 out. 2017.
GIACOMIN, K. C.; SANTOS, W. J. dos; FIRMO, J. O. A. O luto antecipado diante da consciência da finitude: a vida entre os medos de não dar conta, de dar trabalho e de morrer. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, p. 2487-2496, 2013. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/csc/v18n9/v18n9a02.pdf>. Acesso em: 16 mar. 2018.
GIOVANETTI. J. P. O Tédio existencial na sociedade contemporânea. In: FEIJOO, A. M. C. Tédio e finitude: da Filosofia à Psicologia. Belo Horizonte: Fundação Guimarães Rosa, 2010.
GOMES. B. W. Idade Moderna e Individualidade. In: Aula 04 História de Psicologia, 2005, Rio Grande do Sul. Disponível em: < http://www.ufrgs.br/museupsi/texto%2004.pdf>. Acesso em: 04 mai. 2018.
GOMES, D. M.; SOUSA, A. M. A morte sob o olhar fenomenológico: uma revisão integrativa. Revista do NUFEN, v. 9, n. 3, p. 164-176, 2017. Disponível em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S21752591201.... Acesso em: 18 mai. 2018.
GUANDALINI, F. C. As transformações da relação do homem com a morte. 2010. 64 f. Monografia (Monografia de especialização) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2010. Disponível em:<http://www.symbolon.com.br/monografias/Felipe%20Correa%20Guandalini%20%2.... Acesso em: 01 set. 2017.
GUERREIRO, E. A Ideia de morte: do medo à libertação. Revista Diacrítica, v. 28, n. 2, p. 169-197, 2014. Disponível em:<http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?pid=S0807-89672014000200012&script=s.... Acesso em: 19 mai. 2018.
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Petrópolis: Vozes, 2008
KARNAL, L. Professor Leandro Karnal fala sobre o medo de morte. YouTube, 11 set. 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=n9m554OEwSc>. Acesso em: 02 out. 2017.
KOVÁCS, M. J. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
KÜBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2008.
LYRA, E. A tecnologização da morte: filosofia, ciência e poesia. Nat. hum. [online, vol.19, n.2, p.114-133], 2017. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S15172430201.... Acesso em: 04 mai. 2018.
MACHADO, R. S. et al. Finitude e morte na sociedade ocidental: uma reflexão com foco nos profissionais de saúde. Cultura de los Cuidados, a. 20, n. 45, 2º quadrimestre 2016. Disponível em: <https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/57355/1/CultCuid_45_10.pdf>. Acesso em: 01 mai. 2018.
MEIRELES, C. Cântico IV. Literatura em conta-gotas. Disponível em: <https://literaturaemcontagotas.wordpress.com/2009/05/29/cantico-iv-por-c.... Acesso em: 16 mai. 2018.
MENDES, K. D. S.; SILVEIRA, R. C. de C. P.; GALVÃO, C. M. Revisão integrativa: método de pesquisa para incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto – Enferm., Florianópolis, v. 17, n. 4, p. 758-764, dez. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072008000.... Acesso em: 04 mai. 2018
MORIN, E.; BOTO, J. G.; RODRIGUES, A. dos S. O homem e a morte. 1997. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000227&pid=S010085.... Acesso em: 02 mai. 2018.
MOURA, P. V. dos S.; MELO, B. M. S.; MONTEIRO, C. F. de S. Processo de morte e morrer: evidências da literatura científica de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 64, n. 6, p. 1122-1126, 2011. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n6/v64n6a20>. Acesso em: 18 mai. 2018.
SANTOS, S. Trabalho sobre a morte nas diferentes sociedades e civilizações, realizado no âmbito da disciplina de Filosofia (10º Ano). Disponível em: <http://www.notapositiva.com/old/trabestudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/mortediferentessociedades.htm#vermais>. Acesso em: 15 ago. 2017.
SÁ, R. N. Analítica fenomenológica da existência e a psicoterapia. In: FEIJOO, A. M. C. Tédio e finitude: da Filosofia à Psicologia. Belo Horizonte: Fundação Guimarães Rosa, 2010.
______. Para além da técnica: ensaios fenomenológicos sobre psicoterapia, atenção e cuidado. 1. ed. Rio de Janeiro: Via Verita, 2017.
SARAMAGO, J. As Intermitências da Morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
SARTRE, J. P. O existencialismo é um humanismo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
SOARES, D. A. Poesias que escrevi com fome. São Paulo: Penalux, 2017. Disponível em: <http://pt.calameo.com/read/001812301dc39a38aea76>. Acesso em: 12 dez. 2017.
SCIADINI, F. P. Edith Stein diz. Filósofa e mística do cotidiano. São Paulo: Edições Loyola, 2005. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=hJMwiWhyJSMC&pg=PA27&lpg=PA27&dq=Ed... BR&sa=X&ved=0ahUKEwjawpDK9I3bAhWDf5AKHViUCSkQ6AEIJzAA#v=onepage&q dith%20Stein%20diz.%20Fil%C3%B3sofa%20e%20m%C3%ADstica%20do%20cotidiano&f=false>. Acesso em: 10 fev. 2018.
SILVA, L. C. F. A abolição da morte na modernidade. Revista Odisseia, n. 6, 2012. Disponível em: < https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/2066>. Acesso em: 12 mar. 2018.
SOUZA, Z. M. B. Porque estudar a morte e o morrer. In: ESCUDEIRO, A. (Org.). Reflexões sobre morte e perda. Fortaleza: LC, 2008.
SÓFOCLES. Antígona. Tradução de JB de Mello e Souza. Versão para e-book, 2005. Disponível em: <http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/antigone.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2017.
TEIXEIRA, E. Modernide e pós-modernidade: luz e sombra. Rio Grande do Sul: Cadernos IHU Ideias, 2006. Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/images/stories/cadernos/ideias/050cadernosihu.... Acesso em: 18 ago. 2017.
TOLSTOI, L. A morte de Ivan Ilitch. Porto Alegre: L & PM, 2010. Disponível em: <http://www.portalconservador.com/livros/Liev-Tolstoi-A-Morte-de-Ivan-Ili.... Acesso em: 02 out. 2017.
VERAS, L.; SOARES, J. C. Aqui se jaz, aqui se paga: a mercantilização da morte. Psicologia & Sociedade, v. 28, n. 2, 2016. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/psoc/v28n2/1807-0310-psoc-28-02-00226.pdf> Acesso em: 01 mai. 2018.
VERNANT, J.-P. Mito e religião na Grécia antiga. [S.l/]: WMF Martins Fontes, 2009. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/293510/mod_resource/content/1.... Acesso em: 07 out. 2017.
VICENSI, M. do C. Reflexão sobre a morte e o morrer na UTI: a perspectiva do profissional. Revista Bioética, v. 24, n. 1, 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bioet/v24n1/1983-8034-bioet-24-1-0064.pdf>. Acesso em: 19 mai. 2018.
WERLE, M. A. Angústia, a morte e o nada em heidegger. Trans/Form/Ação, v. 26, n. 1, p. 97-113, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31732003000.... Acesso em: 08 fev. 2018.